segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Meu Natal

(Redação de Natal.)

O Natal que sempre sonhei não tem comidas de natal. Não tenho que fazer nada para que ele aconteça. Não é na minha casa. Não sobra muito na minha geladeira. Não falta salada e nem gordices.

O Natal que sempre sonhei não tem exagero... Péééééééééé! Essa parte não deu certo... mas compartilho convosco o menu que minha super-chef-irmã vai fazer pá nói. Depois trago as fotos (e o telefone dela) para demonstrar as habilidades da menina.

Entradas:

1) Baguete de cogumelos gratinada

2) Batata bolinha recheada com queijo de cabra e bacon

3) Gaspacho (um tipo de sopa fria de tomate típica espanhola, deliciosa)

4) Cogumelos paris fritos com dip de creme azedo e aioli (maionese de alho)

5) Salsa de berinjela e pimentão

6) Pães (italiano e francês)

Salada:

1) Espaguete frio de pupunha, cenoura e abobrinha ao molho pesto de castanha de caju

2) Marinada de vagem

3) Salada verde

Principais:

1) Fricassê de frutos do mar com molho de capim santo (com peixe, polvo, lula e camarão)

2) Pernil de porco assado com molho agridoce

3) Farofa crocante de lingüiça defumada e azeitona

4) Confit de tomate e cebola roxa com tomilho (tomate e cebola cozidos no azeite e ervas)

5) Arroz branco

Sobremesas:

1) Cestinha de massa folhada recheada com frutas, cobertura de chocolate e servida com sorvete de creme

2) Creme brulée (tradicional sobremesa francesa)

Imperdível

Gente, master imperdível essa receita. Sutil e super inventiva. Vou fazer e posto as imagens aqui.

Por enquanto fica o link: http://tinyurl.com/porcopizza

Façam e me contem!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Muffin de banana com chocolate

O primeiro doce do blog chega com ajuda dos universitários. Sou daquelas que queima e seca os bolos até ficarem intragáveis. Salgado me aventuro em qualquer invenção. Já doce... sou do tempo que comia só larica com leite condensado, bis, brigadeiro, sonho de valsa, tudo misturado.

Maaaaaaas... ganhei uma super-forma de muffin do João e da Ana e meu marido falou que nunca, nuca, nunca usaria... o que? Me desafiou?! Minha cunhada deu a idéia de fazer um doce e vamos unir o doce com o agradável.

Muffin integral de banana com chocolate

Achei uma receita de muffin e transformamos nesse com banana e chocolate. Facílimo!

1 ovo
¼ de xícara de açúcar mascavo
1/3 de xícara de óleo de canola
¼ de xícara de farinha de trigo
¼ de xícara de farinha de trigo integral
½ xícara de aveia em flocos
2 colheres de chá de fermento
Canela e cravo em pó a gosto
¼ de colher de sal
½ xícara de leite

Na batedeira, ou no super processador, como sempre é meu caso, misture o ovo, o açúcar e o óleo. Bata bem.

Em uma vasilha, misture os secos. Junte os molhados aos secos e misture. Por último o leite.

Daíiiiii vc coloca banana picada (pus 2) e chocolate em pedaços (não sei quanto pus). Mistura e dispõe nas forminhas.



Aí que a cunhada "mais-que-universitária" ajudou: não me deixou secar os bolinhos quando disse: 'acho que deixa mais um pouquinho'. 20 minutos no fogo médio-alto.



Meu, ficou levinho, molhadinho... e dá pra colocar qq coisa dentro: uva passa, ameixa seca...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O sonho da massa podre integral concretizado

Pessoal,

Viva!!!

Estou sempre atrás de receitas integrais e adoro torta - a versatilidade possível me encanta, a possibilidade de aproveitamento das tralhas esquecidas na geladeira tb. Além, é claro, de suprir minha lariquice.

Fato é: comprei um livro chamado "Sabores da cozinha saudável" da Melhoramentos. Nem tão saudável quanto eu sonhava, mas com dicas bem boas.

Entre elas a receita dessa massa. É uma massa super boa de mexer - dessas de fazer em segundos.
Anotem aí:
1 e 1/2 xícara de farinha integral
2 colheres de sopa de margarina derretida
2 colheres de sopa de óleo
1/2 xícara de chá de água
Sal a gosto
Fiz hoje essa receita com um recheio de cenoura ralada crua, couve-flor e brócolis cozidos no vapor, tomate e cebola picadinhos, salsa e cebolinha, azeite, sal e pimenta dedo de moça picadinha. Pra dar a liga, podia ter colocado um cottage, mas como sou pobre-pobre-pobre, pus um creme de leite que tinha na dispensa mesmo. (Aliás, tentação do demo, o que não falta atualmente na minha dispensa é creme de leite. Aconteceu que, quando fiz minha panna-cotta-fracasso-total-e-sem-precedentes, achei que podia ser com creme de leite normal, e comprei 3 latas - não, não pode. Na união de dispensas promovida pela vinda do meu irmão pra minha casa ganhei mais uns três, ou seja, se precisar, é só pedir.) Por cima um pouco de mussarela ralada pra produzir aquele vizú!


Acho que essa massa dá uma boa torta doce tb. Quem experimentar me conta!!!

* Essa fica em homenagem a minha querida nutricionista tb.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Homenagem

Eu adoro programas de culinária na TV - se deixar me acabo um dia inteiro vagando pelos programas. Mas não tenho TV a cabo então me reservo aos programas B de culinária.

Comecei pela Palmirinha - que adoro mas nunca repeti uma receita. O que mais gosto é o Cozinha Popular que já indiquei aqui por que, pessoa aplicada na feira que sou, saber como variar o uso de legumes e verduras da época é um fator essencial no aproveitamento e variedade gastronômica da família brasileira.

Até vejo umas Ana Maria Braga na internet confesso - adoro vídeos de comida então cedo a ela de vez em quando.

Mas a homenagem é para a Palmirinha que arrasa muito em seu... seu... estilo de apresentar. Vê ela aí e depois uma imitação da Graziela Moreto.




quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sabe que eu até invento?

Falei com uma amiga sobre hambúrguer vegetariano - que tava com vontade de comer e tal. Olhei um milhão de receitas - umas com feijão, outras com ricota, muitas com soja, trigo, etc. E não era bem isso que eu queria.

Aliás já falei a minha máxima sobre o vegetarianismo?! "Comida vegetariana é um eterno acompanhamento." Né não? Adorooooo comida vegetariana, mas nunca chegar na carne me angustia...

Mas, voltando, uma outra amiga falou de um hambúrguer vegeta incrível que ela tinha comido no América que tinha quinua na receita. Aí pronto! Resolvi criarrrr...

Hambúrguer vegetariano com quinua

Fiz assim:

Numa tigela coloquei 3 cenouras e 3 abobrinhas raladas (viva meu processador), coloquei bastante cebola, cheiro verde e pimenta dedo de moça picadas, sal, cúrcuma, um pouco de azeite, 2 ovos (talvez pudesse ser um só), um pouco de aveia em flocos finos e bastaaaaaante quinua.

Misturei tudo com as mãos. Num prato fundo coloquei mais quinua para empanar. Preparei as assadeiras untadas com azeite e fui fazendo os hambúrgueres com as mãos. Fica a dica: esprema os hambúrgueres bastante em cima da pia para sair o excesso de caldo. Passe os dois lados na quinua e coloque na assadeira.

Assei em fogo alto (com medo de, no fogo baixo, soltar muito líquido) por 20 minutos cada lado.

Ficou muuuuito crocante e gostoso - o segredo, achei, é temperar super bem (vale a experimentada mesmo crua para avaliar). E acho que dá meio pra fazer com tudo. Pensei em usar abóbora pra fazer a liga também. Não sei como ficaria no pão... mas com uma saladinha ou uma colherada de requeijão por cima quebra tudo...

Avalia os ângulos da receita:

(1)

(2)

(3)

O que vem depois da falta de carboidratos?

Vem, ao menos, a fuga da fritura... mas os sonhos com pão branco, arroz branco, quinua branca são inevitáveis.

Por isso, vai a minha invenção de uma quinta feira a noite, acompanhada do marido e regada a uma gelada cervejinha.

Batatas recheadas com carne moída e queijo cottage

É simples, gostoso mas precisa de melhorias, a meu ver. A opinião marital-sem-carboidratos-a-semanas diz que estava excelente... há controvérsias, logo as aponto.

Cozinhe as batatas na água com bastante sal. Retire-as da água antes de ficarem muito moles (erro número 1).

Regue uma assadeira com óleo e disponha as batatas sobre ela. Com uma faca, faça um corte (quase) de ponta a ponta na batata e depois na diagonal de cada lado do primeiro corte retirando pequenas fatias da batata. Como cozinhei demais não consegui tirar muito o recheio o que deixou toda a idéia too batatenta (erro 2). Fure o interior das batatas com um garfo. Se a batata quebrar em algum momento desse processo prenda-a com alfinetes de cozinha, mais conhecidos como palitos-de-dente-Gina (resultado do erro 1).

Numa panela ou frigideira grande faça um refogado com sustância, ou seja, com bastante cebola, alho, alho porró, o que tiver de bom... Frite a carne sem deixar que evapore muito o caldo. Acrescente alguns tomates picados e salsinha. Por fim, salgue e desligue quando ela ainda estiver úmida.

À parte, tempere o cottage com um pc de sal, azeite, pimenta do reino, cebola e cheiro verde. Passe num pedacinho de pão e deguste, já que cottage em casa só em dia importante. Misture esse "patê" com os interiores da batata que vc tirou (não coloquei tudo, tá?). E monte.

Batata - bastante carne...

... bastante cottage e queijo ralado por cima. E fornoooooo!

Última controvérsia importante: compre um fogão com grill ou aceite a ideia de que, sempre que colocar queijo ralado sobre algo que vai ao forno, ele sairá derretido e não gratinado como você sonha.

Sirva com salada - eu servi com salada de broto de feijão, chicória e pepino, ficou gostoso por causa da crocância e do amargo em contraste com a larica-meleca que é a batata recheada.

Se der, um upgrade me avisa por que senti que faltou algo...

sábado, 10 de outubro de 2009

Como não comer carboidratos?

Situação:

- Eu e minha nutricionista não queremos que eu consuma carboidratos. Ui!

- Amigas queridas fazem uma reuniãozinha: "Ah! E cada uma leva uma comidinha... Que tal tortas? Boa!" Xi!

- Pensei: Ok, levo um antepasto. E a velha e profunda questão novamente se coloca: como fazer um antepasto que não seja nem fritura e que nem precisa de pão para acompanhar? Ih!

- Ah! E, como sempre, que me custe pouco por que ir pra Europa é legal, mas ficar endividado até um ano depois é oooooosso.

Então vamos à invenção - em homenagem a minha querida nutricionista Melissa:

Cebolas recheadas (como já consta no blog) e tomates recheados com cenoura e abobrinha.

Bom, descobri que essa comida é a maior coringa do mundo e dá mó ar de chiquê.

O tomate, você corta no meio e tira a polpa. Ou tira a tampa e arranca a polpa com uma colher de sopa. (Já fiz essa receita misturando depois essa polpa com arroz, alho, ricota, salsinha e bastante azeite... ficou excelente!) Depois que tirar a polpa, molha o dedo, passa no sal e esfrega no interior do tomate.

O lance daí é fazer um recheio caprichado no tempero e cobrir com um queijinho. Fiz recheado com cenoura e abobrinha ralada refogada, com cogumelo no azeite, com couve, cebola e pimentão. Por cima um catupozinho só pra dar aquela roubadinha.

Fiz essa versão pro almoço... pras amigas levo só cebola recheada com os mesmos recheios. Tomate rende menos.

Agora vamos ver se consigo ir na casa das amigas e fazer a desfeita de só comer a minha comida... torçam!

domingo, 27 de setembro de 2009

Conhece essa metamorfose da versátil carne moída?

Essa receita tem vários felizes encontros. Primeiro, uma carne moída descongelada e uma vontade de comer carne mastigável e não em pó. Depois, uma ida urgente ao supermercado Futurama da Santa Cecília que tem uma área de frios que sempre me reserva ótimas surpresas (por ótimas sempre entenda baratas e gostosas). Além disso, tomates de sobra, como sempre. E, por fim, uma criatividade sem fim na arte da carne moída.

Tudo isso junto deu esse gostoso e lariquento bolo de carne moída. 

Essa receita é a própria receita sem medida. Ou seja, precisa super ativar o módulo alquimista auto-didata. Boa sorte!

Ah! E se algo sair do seu controle, posso oferecer conselhos mas não divido a culpa, ok?

Vamos lá, passo a passo com figurinhas.

1 - Põe numa vasilha-daquelas-bem-bacia-mesmo: 600g de carne moída, um ovo, um bocado de aveia, sal, pimenta síria e cebola, alho e salsinha bem picadinhas (amo-muito-meu-processador-novo - e minha sogrinha tb, consequentemente). Mistura tudo até os dedos ficarem tão gelados que vc tem a sensação de que eles vão cair...

Fica assim:

2 - Depois, vc pica o tomate, a mussarela e o presunto (aí estava a oferenda do Futurama - restos de presunto Sadia por 4,00 o kilo - só não comprei mais para não dar mais provas de minha declarada "ogrice").

3 - Começa a montagem: em uma travessa, jogue um fio de óleo e coloque metade da carne moída esmagando com as pontas dos dedos até que ela suba um tanto pelas laterais.

4 - Coloque o presunto...

5 - jogue o tomate temperado...

6 - e a mussarela. Lembro que, coloquei nessa ordem, mas creio que a ordem dos ingredientes verdadeiramente não altera a comida.

7 - Fecha com o restante da massa. Eu faço assim: para não esmagar o recheio, pego pequenas quantidades da carne e espremo contra a palma da mão até deixa-las bem fininhas e vou colocando por cima do recheio até fechar todo o bolo. Por último jogo um pouco de óleo para dourar. (Será que faz sentido isso?)

8 - Dei até uma decorada da vovó, óia!

9 - E forno nele. Como esse recheio é meio úmido botei em forno alto para evitar ficar muito ensopado. Foi mais ou menos uns 50 minutos. Fica de olho para não ensopar e nem secar, hein?!

Como vocês podem perceber pela "figura" fica super mais ou menos... assim, bem meia boca.

Pra variar servi com salada. Pela foto dá pra ver o que mudarei no próximo - mais queijo, por que ficou desigual em relação ao presunto. Mas deve fazer até mal falar isso de um trem que me alimentou tanto... 

(Um dia ensino o melhor bolo de carne moída do planeta - aprendi com o Chico dos Bonecos - recheado com banana e catupiry. Desse que vc rouba compulsivamente mais um pedaço na geladeira para mais uma vez conferir se ele está realmente tão gostoso quanto sua memória recente indica.)

sábado, 5 de setembro de 2009

Minha maior obra de engenharia gastronômica.

Bom, fiz 28 anos!

Pra comemorar fiz uma obra de engenharia gastronômica para 26 pessoas. E olha que foram 26 dessas que valem por 35 mais ou menos. A engenharia está nas quantidades, na maneira de cozinhar (como cozinhar pra tanta gente em uma casa com panelas para casal?!) e na forma de servir, já que tinha que ter aproveitamento máximo de tempo e espaço para que fosse confortável para todos. Aqui faço minha dedicatória à minha cozinha, que sempre se supera especialmente agora que está em sua melhor forma: balcão.

Vamos aos fatos: Escondidinho de carne com abóbora e de frango com mandioquinha.

Pra essa galera toda fiz 2,5 kg de cada carne (peito de frango com osso e miolo de acém). Além de aproximadamente a mesma quantidade de abóbora e mandioquinha (um tanto menos). Isso é tudo que darei de medida... por que o resto foi "nas vista" mesmo.

Primeiro o frango.

1 - Muito alho poró com mais muito tomate e cebola. Muito mesmo... (Ai, seu eu tivesse um processador.) Frita tudo na panela wok.

Quando os legumes já estiverem mais "unidos venceremos", mais assim:

2 - Joga o frango com o os ossos mesmo. Apenas dei uma limpada na pele e cortei em pedaços. Joga um caldo de legumes (de verdade) e tampa.

3 - Mexe de vez em quando e, quando o frango estiver soltando facinho, tira a carne da panela e desfia. (Ah, coloquei louro fresco também, olha aí embaixo.)

4 - Junta o frango desfiado de novo com os legumes, acerta o tempero, reduz bem o liquido e tá pronto.

5 - O purê de mandioquinha faz no sistema tradicional. Muita mandioquinha com leite, sal e margarina. Coloquei também um pouco de tomilho que adooooro.

6 - Agora, é só montar. Essa receita dá duas assadeiras grandes mas não muito altas. Joga o frango...

... por cima, o catupiry...

... e por último o purê de mandioquinha...

Guardei na geladeira por que assei só na hora de servir - aí joguei mussarela ralada por cima.

Em seguida, o de carne. É claro que fiz "os dois ao mesmo tempo agora" administrando trezentos cozimentos diferentes. Fora que devo ter cortado umas 7 cebolas, uns 15 tomates, uns 5 alhos-porós, etc.

1 - Numa panela de pressão refoguei um pouco de cebola e alho picado. Depois dei uma selada na carne. (Fiz esse mesmo processo duas vezes por que a carne não cabia toda - fiz metade, metade.) E cobri com água fervendo com um caldo de costela - pra enganar a carne. Tampei a panela e deixei em pressão por uns 45 minutos.

2 - Tirei o ar da panela, abri e desfiei a carne to-di-nha!!! Ui! Troquei o caldo de panela e, enquanto defiava, deixei reduzindo no fogo. (Minha irmã sugeriu que invés de reduzir todo o caldo podia ter guardado um pouco para fazer caldo de carne pra usar em uma sopa, ou em outra receita.) Já botei a outra parte da carne na pressão e botei a bicha pra cozinhar tb. 

3 - Juntei a carne desfiada no molho e deixei reduzindo. Tava com muuuuito caldo e quando já tinha baixado bastante joguei um bocado de cebolas cortadas em fatias grossas. Deixei amolecer, acertei o sal e desliguei. 

4 - Fiz o mesmo processo com a outra metade da carne e juntei as duas. Avalia...

5 - Agora o purê de abóbora: já comprei a abóbora japonesa sem casca e em pedaços. Ponto pras meninas e pro feirante que ganhou uma bela gorjeta. Piquei em pedaços ainda menores.

6 - Fiz um refogado de cebola e tomate em grande quantidade Coloquei também pimenta dedo de moça com um pouco das sementes. Joguei os pedaços da abóbora, tampei e deixei em fogo baixo. De vez em quando mexe e, se precisar, bota um tantinho de água. Coloquei um caldo de legumes aqui também - tinha feito uma sopa que deu muito caldo, separei, botei em forminhas de gelo e congelei.

7 - Quando já tiver molinha, amassa com aquele amassador que usa na própria panela, sabe? Aí vem a roubadinha. Se você ainda não experimentou isso, para tudo e faz agora - a vida pra mim é antes e depois dessa descoberta. A descoberta são duas: primeiro, abóbora apesar de ser incrívelmente gostosa e de ser aparentemente da família das batatas, mandiocas e mandioquinhas, não é carboidrato - ou seja, você já pode comer uma coisa muito deliciosa a noite sem engordar loucamente. Não é o máximo? Minha nutricionista que me contou!! Segundo, depois que a bichinha estiver amassada e misturada, invés de você colocar leite, você coloca leite de coco e arraaaaaaaaasaaaaaaa! O adocicado da abóbora com o leite de coco faz coisas incríveis! (um dia põe curry também e serve com uma carne... hummmmmm!) 

8 - Reduz o liquido um pouco, mistura bem, acerta o sal e desliga. Joga uma salsa e cebolinha e mistura.

9 - Montagem igual a do frango. Primeiro a carne, depois o catupo...

... e em seguida a abóbora. Deu duas assadeiras maiores ainda e sobrou um bocado para comer com um pãozinho francês na hora. Na hora eram tipo 3 da manhã de uma sexta feira - to ficando velha!!! Pelo menos, o tal do pãozinho francês, apesar de sonhado, em mim não entrou!!!

10 - Guardei pro dia seguinte e assei na hora com um pouco de mussarela por cima também. E modéstia parte ficou arrasadoiro. Uma das melhores composições já realizadas.

Servi com uma salada de alface, broto de feijão, cenoura, tomate e salsinha. Dispensa até o arroz... Olhaí que beleza!

Achei que sobraria... mas... fez sucesso, uai! Não posso reclamar.

De sobremesa, docinhos. Sem bolo. Tipo, sonho. Tortinhas e carolinas... 

* Fica o agradecimento para a família que completou a refeição com muitos antes e depois - já que minha obra parou por aí. E, ao marido, parceiro que pôs a música, trouxe uma cerveja e um ótimo papo, como sempre... além, é claro, de desfiar quase todas as carnes. Viva! Viva!

domingo, 23 de agosto de 2009

Falando em segredos...

Tenho mais um segredo daqueles super certeiros, delícia e que dá sabor de comida bacana.

Trata-se de um molho de salada apreciadíssimo na minha família e que é facílimo de fazer.

Esse vai sem foto que fotografar molho de salada é coisa de gente doida né? (... pelo menos fica sem até eu conseguir um bom ângulo do alface pintado de molho...)

Aí vai:

- 6 partes de azeite
- 1 parte de balsâmico
- 1 parte de mel
- 1 parte de mostarda
- sal e pimenta a gosto

Coloca tudo num pote com tampa firme (aquele de alcaparras ou de cebolinhas em conserva ou de geléia vazio que você tá guardando) e chacoalha bem. Pronto! Misturar com uma colher também fica super bom porque o balsâmico não se mistura totalmente com o azeite o que dá um aspecto bonito pro molho. Pronto 2!

Experimenta e conta o que achou.

sábado, 22 de agosto de 2009

Já fez risoto?

Foi minha primeira vez enquanto cozinheira solo. Já acompanhei minha irmã em algumas produções nessa área mas eu mesma produzir um, é coisa inteiramente nova. E olha que até ficou gostoso, que eu até acertei e que até ganhei elogio. Achei uma diliça mesmo! Pra acompanhar uma carninha acho que é um desbunde.

Fiz com cogumelos frescos que adoooooro e que o marido agora tem comprado. (Conheceu um feirante na feira da Pompéia que vende duas bandejas gordinhas por 5 reais... um sonho! Viva a feira!)

Vamos lá. Olhei vinte receitas e produzi essa.

Primeiro aferventei os bichinhos por uns 15 minutos e, com um litro da água do cozimento, produzi o caldo de carne com dois tabletes. Piquei os meninos.

Na panela, duas colheres de sopa de manteiga com duas colheres de sopa de cebola picada até ficar transparente. (Transparente? Até parece...) Joguei duas xícaras de arroz arbóreo e misturei bem. Em seguida acrescentei os chapéizinhos. Mistura mais e deixa um tantinho pegando gostcho.

Aí você começa a risotar o baguio naquele processo básico que fortalece os braços e estimula o apetite. Joga uma xícara de vinho branco e deixa cozinhar um pouco. Vai colocando agora conchadas (colheradas de concha) do caldo. Coloca uma e mexe mexe mexe. Põe uma música para inspirar... acaba o risoto rebolando!! Ouvi o blip da Kz - assim como é gostoso comer algo que não foi você que fez, é gostoso ouvir música que não foi você que escolheu. Coloca outra concha e mexe, e assim vai. Tudo em fogo baixo... não adianta ficar ansioso e botar tudo a perder hein?!

Assim vai até colocar o litro todo. Pelo menos comigo foi assim... agora como é o meu primeiro não sei categorizar "enquanto risoto é sempre assim..."

Quando estiver al dente, você coloca duas colheradas de manteiga e um pouco de queijo ralado. Mistura super. (Lembro que minha irmã deu a dica que esse momento pro risoto é super importante, então vamos cuidar de mexer horrores...) Ó o aspecto que vai ganhando aos poucos.

Daííííííííí (parece criança contando história) tampa e deixa por uns 5 minutos assim. Serve com um pouco de salsa e cebolinha. E para acompanhar servi uma saladosa de agrião e tomate madurinho com um molho meio azedinho.

Hummmmm... foi uma delícia! Mesmo... E viva as chapeletas!

Bon apetit!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Não basta saber, tem que divulgar.

Super Mariana Manfredi, super amiga - achou essa!!! Tá mó momento brigadeiro, certo?

Depois de uns dias babando no site da Maria Brigadeiro, saiu o Guia da Folha só sobre lugares que resolveram sofisticar o doce mais amado-melecudo-gostoso do Brasil.

Aí ela achou essa matéria do Prazeres da Mesa que tem até umas receitinhas. Arrasou Jesus!!!

Quando fizer uma, posto.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Como lidar com tantas beringelas em minha geladeira?

A situação é clara: 3 beringelas enormes na geladeira e um pouco menos de criatividade na cuca.

Vamos então ao processo culinário de sempre: primeiro, acessa a Dona Benta e vê todas as receitas que envolvem beringela (muita beringela) em seu preparo. Depois bota no google "beringela", colheita mais um bocado de receita e pronto! Não faz nenhuma... Não é assim?!

Então vamos a essa invenção: é tipo uma lasanha de beringela e ricota. Bom pra comer de noite no frio por que além de ser quentinho não tem carboidratos. Viva! Viva!

Errei numas coisas que já corrijo aqui na explicação.

Corta em fatias uma beringela e uma cebola (não tão finas viu?). No liqui bate uma lata de tomate pelado com um caldo de carne dissolvido em um pouco de água fervente. Além disso prepare um tanto de ricota temperado - eu temperei com bastante azeite, sal, tomate e alcaparra picada. 

Dispõe tudo na mesa (detalhe para o chinelo):

Daí usa o velho sistema das camadas:

Forra com molho de tomate, coloca uma camada de beringela, depois cebola, depois ricota, molho de tomate e beringela e assim por diante. Vai acertando o sal no percurso. 

No final despeja todo o molho que restar e salpica parmesão ralado - eu não tinha mas recomendo.

Forno alto por uma meia hora - e aí vai o resultado. Ficou feio mas tava bem gostoso. O maior problema é que soltou muita água e ficou com molho sobrando horrores no fundo da lasanha. Talvez devesse ter secado elas antes naquele processo: joga sal e seca com toalha. Talvez... que acham?


(Ah! Dei uma roubadinha e coloquei uns presuntinhos no meio... mas fica a critério do freguês, ok?!)